Por que o melasma surge e qual o tratamento adequado? Saiba aqui!
Ter uma aparência saudável não é apenas uma questão de vaidade. Afinal, alterações relacionadas à pele e aos dentes, por exemplo, podem trazer prejuízos para a autoconfiança e a autoestima. Isso acontece porque o rosto é a parte mais exposta do corpo, além de ser a mais observada e lembrada pelas outras pessoas.
Um problema de pele bastante comum e que afeta o bem-estar é o melasma, caracterizado pelo aparecimento de manchas escuras, principalmente na face. Apesar de ser uma condição benigna, ou seja, não estar relacionada ao aparecimento de câncer, o melasma pode acarretar sintomas negativos no indivíduo.
Sendo assim, é importante diagnosticar o problema o mais rapidamente possível, a fim de instituir tratamento adequado e barrar a sua progressão. Neste post, explicaremos o que é o melasma, quais são as causas desse problema, como o diagnóstico e o tratamento são feitos e outras informações importantes. Confira!
O que é o melasma?
O melasma é uma alteração de pele mais prevalente no sexo feminino do que masculino. Normalmente, a sua ocorrência é na face, em locais como a maçã do rosto, região acima dos lábios (buço), testa e queixo. No entanto, também é possível que o melasma se manifeste no colo, nos braços, no pescoço e nas costas. É possível constatar que os locais acometidos são aqueles expostos ao sol mais frequentemente.
Esse problema é caracterizado por manchas que podem variar de coloração marrom claro até o escuro ou quase preto. Essas nódoas têm bordas irregulares, são reticuladas e podem acontecer dos dois lados do corpo, sendo simétricas. Porém, também é possível que o melasma apareça somente de um lado. Geralmente tem dimensão maior que um centímetro, podendo ocupar grandes extensões de áreas corporais.
Quais são as causas desse problema?
Apesar de ser um problema bastante comum, ainda não há causa determinada para o melasma. Os especialistas acreditam que um conjunto de fatores ambientais relacionados ao fator genético predispõem ao aparecimento do problema. Isso porque existem algumas pessoas com genes que determinam que a pele tenha maior facilidade para se manchar quando há interação com os fatores do ambiente.
Uma das causas externas é a variação hormonal, o que acontece quando a mulher recebe hormônios por meio das pílulas anticoncepcionais, repositores hormonais (devido a problemas de saúde endócrinos ou após a menopausa, por exemplo) ou durante a gravidez.
A luz do sol tem raios ultravioletas que são capazes de estimular os melanócitos, células da pele que são responsáveis pela pigmentação. Acredita-se que no melasma essas células produzam pigmento em excesso em algumas áreas do rosto, causando as manchas. É por esse motivo que pessoas que se expõem ao sol sem proteção são boas candidatas a desenvolver o problema.
Outro motivo que confirma a interação do sol é que, em pessoas que já trataram as manchas, a exposição normalmente faz com que elas retornem. Por fim, o melasma também pode aparecer em pacientes que tomaram sol de chapéu e com protetor solar. Isso porque a exposição da pele a altas temperaturas é capaz de piorar o problema, mesmo que não haja contato com os raios ultravioletas diretamente.
Como é feito o diagnóstico?
Manchas no rosto podem significar vários tipos de problemas, incluindo o melasma. É por esse motivo que, ao notar diferença na coloração da pele, deve-se procurar rapidamente um dermatologista.
Esse profissional fará uma análise minuciosa da pele e da história clínica do paciente, a fim de definir se a mancha acastanhada é ou não melasma. Para tanto, pode-se usar a lâmpada de wood no consultório, visto que ela emite uma luz capaz de ajudar no diagnóstico, assim como outros aparelhos que aumentam o poder de visão do médico.
Após, o problema será classificado em:
- melasma epidérmico;
- melasma dérmico;
- ou melasma misto.
O melasma epidérmico, ou superficial, acomete apenas as células da camada protetora da pele, que está em contato com o ambiente. Sendo assim, é mais fácil de tratar. Já o melasma dérmico é caracterizado por manchas que atingem camadas mais profundas da pele. Nesse caso, a derme, que é uma camada intermediária, sendo o tratamento mais difícil. No melasma misto, tanto a camada superficial quanto a profunda são acometidas.
Existem fatores de risco relacionados?
Pessoas que se encaixam nos seguintes fatores estão mais propensas a desenvolver o melasma:
- sexo feminino;
- exposição frequente ao sol;
- exposição ao calor constante;
- uso de pílula anticoncepcional;
- gravidez;
- menopausa;
- problemas hormonais;
- tratamento de distúrbios endócrinos;
- tom de pele escuro;
- história familiar de manchas na pele;
- falta de uso de protetor solar.
Há tratamento efetivo?
Infelizmente, o melasma não tem cura. No entanto, atualmente existem diversas alternativas para amenizar o problema e evitar que as manchas se espalhem para áreas maiores.
Sem dúvidas, a primeira recomendação é usar protetor solar com fator de proteção alto durante todo o dia. Afinal, mesmo que a pessoa não se exponha diretamente ao sol, é possível que a luz dos ambientes e até dos aparelhos eletrônicos estimulem os melanócitos.
Além disso, deve-se refrescar a pele no verão para evitar o calor que gera as manchas. Para tanto, é indicado ter uma água termal sempre em mãos. A proteção física contra o sol, com bonés, chapéus e viseiras, também é importante.
Para retirar as manchas existem algumas opções. É importante salientar que cada pele responderá melhor a um tratamento. Dessa forma, é fundamental que o tipo de tratamento seja indicado por um especialista após análise do tipo de melasma.
Dentre as opções existem os lasers, como o Spectra. Atualmente, esse é um dos melhores para tratar o melasma, visto que ele tem alta afinidade com os pigmentos que formam as manchas.
Os peelings, feitos com substâncias combinadas com ácidos, são capazes de renovar as camadas da pele e, assim, melhorar gradualmente a aparência das manchas. Outras formas de tratamento incluem cremes clareadores, microagulhamento, infusão de substâncias e outros.
Apesar de não ter cura, o melasma pode ser suavizado a ponto de ficar irreconhecível na pele. Sendo assim, caso surja alguma mancha, não deixe de procurar um médico dermatologista para iniciar os cuidados o mais precocemente possível. Além disso, independentemente da idade, não se esqueça de usar protetor solar todos os dias.
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