Coronavírus: o que é, como tratar e se prevenir?
Causador de milhares de mortes, ele espalhou-se rapidamente e ligou o sinal de alerta da população devido a uma possível epidemia mundial. Estamos falando do novo coronavírus, um agente da doença ainda desconhecido e para o qual ainda não há tratamento específico.
Os primeiros casos surgiram em Wuhan, província de Hubei, na China. Porém, o coronavírus logo disseminou-se por outras partes daquele país e em nações localizadas na própria Ásia, na Oceania, na Europa e na América do Norte. Enquanto isso, autoridades médicas e, até mesmo, líderes políticos discutiam a melhor forma de evitar a propagação do vírus e o que fazer para eliminá-lo de vez.
Dada a relevância do tema, neste artigo, vou explicar o que é o coronavírus, como surgiu, quais as formas de transmissão e os sintomas, como tratar e se prevenir, entre outras dúvidas sobre esse novo tipo de infecção respiratória. Confira!
O que é coronavírus?
O coronavírus é uma doença que provoca infecções respiratórias. Descoberto na China no último dia de dezembro de 2019, o novo agente é o Covid-19 e provém da família Coronaviridae. Porém, existem outros tipos, e grande parte da população é infectada por algum deles ao longo da vida. Seguem abaixo:
- alpha coronavírus 229E e NL63;
- beta coronavírus OC43 e HKU1;
- SARS-CoV, o qual provoca Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS;
- MERS-CoV, que dá origem à Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS.
Esses vírus respondem por aproximadamente 5% das infecções respiratórias que provocam sintomas como febre, dor de garganta, coriza e mal-estar. Particularmente dois dos tipos de coronavírus foram constatados mais recentemente, o SARS, em 2002, no sul da Ásia, e o MERS, em 2012, no Oriente Médio.
Qual a origem desse tipo de vírus?
O coronavírus circula entre animais — em sua maioria, silvestres, como morcegos e ratos. A ciência ainda não tem uma explicação conclusiva para o fato da transmissão para o homem. Mas sabemos que, quando atinge os humanos, os efeitos são mais agressivos. Isso acontece porque no nosso organismo não há defesa contra esse vírus, já que a imunidade é fortalecida conforme a circulação dele aumenta.
Como o novo coronavírus foi descoberto?
Em dezembro de 2019, diversos casos de pneumonia de origem desconhecida ocorreram em Wuhan, na China. O fato chamou a atenção de cientistas, que passaram a estudar tal fenômeno. Já no início de janeiro de 2020, a descoberta do novo coronavírus foi divulgada na revista científica The Lancet.
O estudo apontou que os primeiros pacientes infectados estiveram em um mercado de frutos do mar, associando a transmissão da doença por animais. Vale destacar que a maioria deles era idosa, ou seja, tinha mais de 65 anos e enfermidades crônicas, como diabetes, o que favoreceu as complicações.
De que forma é transmitido?
O novo coronavírus é transmitido das seguintes maneiras:
- contato com a pessoa infectada (aperto de mão e toque, por exemplo);
- contato com superfícies e objetos contaminados depois de o vírus atingir a boca, o nariz ou os olhos;
- pelo ar, devido à tosse, ao catarro, ao espirro ou a gotículas de saliva.
Quem está no grupo de risco?
Tem maior propensão a contrair o coronavírus pessoas que estão na região em que ele surgiu ou tiveram contato com quem foi diagnosticado com a doença, não importa o local ou o país. Nesse caso, a recomendação é passar por observação médica e realizar exames a qualquer sinal de febre ou infecção respiratória.
Indivíduos com o sistema imunológico fraco e idosos, principalmente aqueles que convivem com doenças crônicas, também estão inseridos no grupo de risco. Por esse motivo, para prevenir a infecção respiratória, é fundamental seguir as orientações dos médicos, como lavar as mãos frequentemente e manter os ambientes ventilados.
O que sente a pessoa com coronavírus?
Os sintomas do coronavírus são respiratórios e parecidos com os de um resfriado (tosse, febre e problemas para respirar). Porém, o vírus também pode afetar o trato respiratório inferior, assim como ocorre com quem é diagnosticado com pneumonia. Vale destacar que ele leva até duas semanas para se manifestar.
Como é feito o diagnóstico?
Em casos suspeitos, é realizada a coleta de duas amostras de escarro ou aspiração de vias aéreas, as quais são enviadas para laboratório especializado, a fim de que sejam analisadas.
Quem é considerado suspeito?
De acordo com o Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos do coronavírus pessoas que se enquadrem nas seguintes situações:
- febre, sintoma respiratório e histórico de viagem para a área em que o vírus surgiu 14 dias antes de os sinais aparecerem;
- febre, sintoma respiratório e contato próximo com um caso suspeito;
- febre ou sintoma respiratório e contato com caso confirmado de coronavírus.
Qual o tratamento contra a doença?
Não há tratamento específico contra o coronavírus. Em alguns casos, são receitados antitérmicos e analgésicos para atenuar a dor e a febre. Tomar banho quente e utilizar umidificador no quarto são medidas que ajudam a aliviar os sintomas. A recomendação é ficar em repouso e ingerir bastante água.
Como prevenir o coronavírus?
Algumas práticas são importantes para evitar a contaminação pelo coronavírus, conforme orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde no Brasil. Saiba quais são elas:
- lave as mãos de forma adequada e com regularidade, especialmente antes de se alimentar ou após o contato com pessoas doentes;
- evite o contato com pessoas com infecções respiratórias agudas;
- use lenço descartável ao realizar a higiene nasal;
- cubra a boca e o nariz com lenço ou o braço ao espirrar e tossir;
- mantenha os ambientes bem ventilados;
- evite tocar na boca, nos olhos e no nariz;
- não compartilhe objetos de uso pessoal, como garrafas, copos, talheres e pratos;
- evite o contato com animais silvestres e rurais, principalmente se eles estiverem doentes.
Tirou suas dúvidas sobre o coronavírus? Se você não esteve em uma região de risco ou manteve contato com pessoas infectadas, não há motivos para se preocupar. Porém, mesmo assim, é importante tomar os devidos cuidados preventivos e, no caso de sentir os sintomas, procurar um médico o mais rápido possível para o diagnóstico e o tratamento adequados.
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