Diálise ou hemodiálise? Entenda as diferenças!

Tempo de leitura 3 min

Os rins são um par de órgãos em forma de feijão localizados na parte superior-posterior do abdômen. Sua principal função é realizar a filtração do sangue, eliminando toxinas e excessos de sal e água da corrente sanguínea.

O bom funcionamento do corpo depende muito dos rins. Por isso, é preciso tomar cuidados especiais para evitar possíveis problemas renais, que podem levar à insuficiência e à necessidade de diálise ou hemodiálise.

Acompanhe o post de hoje para saber mais sobre o assunto e entender a diferença entre esses dois tipos de tratamento.

Como é o funcionamento dos rins?

Além de realizar a filtração, os rins também são responsáveis por regular a formação do sangue e dos ossos, cuidar da pressão sanguínea e controlar os balanços químico e de líquidos do corpo. 

A filtração realizada pelos rins tem o objetivo de manter o corpo livre de toxinas. Ela é feita por meio de milhares de minúsculos filtros, que “escolhem” as substâncias que ficam no corpo e as que devem ser eliminadas na urina.

Todo o sangue passa diversas vezes pelos rins para ser filtrado.

O que pode causar a insuficiência renal?

Por vários motivos, os rins podem ser prejudicados, fazendo com que a filtração não seja realizada da forma correta. Isso leva a um acúmulo de certas toxinas no sangue, que deveriam ser eliminadas.

Chamamos de insuficiência renal quando o rim é incapaz de filtrar o sangue e eliminar as toxinas.

Ela pode ser aguda (perda súbita da capacidade do rim de filtrar) ou crônica (diminuição lenta da função dos rins).

A insuficiência renal aguda pode ser causada por bloqueio nos ureteres, condição que diminui o fluxo sanguíneo para o rim, ou uso de alguns medicamentos.

Já a crônica normalmente é causada por doenças que lentamente atingem os rins (diabetes e hipertensão, por exemplo).

Quais as diferenças entre diálise e hemodiálise?

O acúmulo de toxinas no sangue que acontece quando os rins deixam de funcionar é perigoso para o corpo e pode levar à morte.

Por isso, quando a insuficiência renal acontece, é necessário que a pessoa seja submetida a um tratamento de substituição que promoverá a retirada das toxinas do sangue: a diálise peritoneal ou a hemodiálise.

A diálise peritoneal promove a filtração com uma máquina e um cateter inserido. O equipamento infunde um soro no abdômen, que absorve as toxinas por meio da membrana que cobre os órgãos abdominais, o peritôneo. Não há contato direto com o sangue. Outras características são:

  • pode ser realizada no domicílio do paciente;
  • pode ser realizada em etapas durante o dia ou uma etapa mais longa enquanto o paciente dorme.

A hemodiálise é o outro tipo de diálise, que realiza a filtração com uma máquina especializada. Ela recebe o sangue do paciente por meio de um cateter ou uma fístula arteriovenosa e retira as toxinas. Isso acontece com a ajuda de uma solução e uma membrana semipermeável.

Após a filtração, o sangue é “devolvido” limpo para o paciente por meio de um acesso vascular. O tempo necessário de hemodiálise varia de acordo com a condição do indivíduo, sendo entre duas e quatro vezes por semanas de 3 a 5 horas. Esse procedimento só pode ser feito em hospitais ou clínicas especializadas.

Todos os pacientes que realizam diálise peritoneal ou hemodiálise precisam ser acompanhados por um médico especialista.

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